12.ª parte.

Acordei cedo, para variar um pouco. E pus-me a pensar no que podia levar aquilo que se tinha passado com o Rodrigo. Não estava apaixonada por ele, apenas gostava dele e ele fazia-me feliz. E neste momento eu queria ser feliz, muito feliz. Para mim, aquela estadia estava a mudar-me completamente. Estava a fazer-me perceber as coisas com outros olhos e a pensar melhor nas coisas. E também já me tinha acontecido tanta coisa, em apenas 2 semanas. Era uma espécie de recorde, quer dizer, sentia-me bem com tudo o que já me tinha acontecido. Perguntava-me se não tinha acontecido tudo demasiado rápido. Estava muito entretida a pensar e a reflectir sobre a minha vida, quando a Tatiana bateu à porta e perguntou se eu queria ir à piscina. Concordei e fui vestir-me. Apesar de nesse dia estar pensativa mentalizei-me que me ia divertir. Chegámos à piscina e estava lá o grupo do Ricardo. E o Rodrigo estava lá, fiquei envergonhada e a minha temperatura aumentou. Ele olhou para mim e veio ter comigo. Beijámo-nos e ficamos abraçados durante 4 longos segundos. Até que a Tatiana me chamou e fomos as duas para a água. Ela lá começou a mandar as suas bocas parvas e desejou-me as felicidades. Falámos imenso como de costume. Ela estava com uma cara estranha e eu fiquei meio preocupada.

- Estás bem Tatiana?

- Sim, estou. Mas tenho uma coisa para te contar.

- Conta, então.

- Lembras-te do Diogo, o que queria comer todas e que magoa toda a gente?!

- Se lembro…

- Pronto, eu apaixonei-me por ele.

- E ele, gosta de ti?

- Não sei, ainda não falei com ele.

- Estás à espera do que prima?

- Que o sentimento desapareça.

- Tatiana, não vai desistir assim, sem dar uma única oportunidade.

- Margarida, não sou muito destas coisas de namoros e assim.

- Cala-te, anda ter com eles.

Obriguei a Tatiana a ir ter com os rapazes. E lá estava ela, com a cabeça baixa para não olhar para o Diogo, o que eu achava simplesmente adorável. O Rodrigo puxou-me delicadamente dando-me a mão e eu quando me encostei ao seu peito foi como se o resto das pessoas que estavam na piscina desaparecessem, como se só lá estivéssemos nós os dois. A melhor sensação do mundo. Quando “acordei” vi que a Tatiana já não parecia a apaixonada mas sim a sofredora e pedi ao Diogo para nos ir buscar umas batatas fritas. Mas tive que pedir com imenso jeitinho, por causa do fantástico feitio do Diogo e tive de obrigar a Tatiana a ir com ele. Por muito surpreendente quem começou a falar foi ele, fiquei orgulhosa, de uma forma sarcástica. Fiquei encostada ao Rodrigo até eles chegarem e, acho que não foi apenas impressão minha, eles demoraram um bocado. Fui ter com ela e queria saber tudo, tudo mesmo.

- Então, como foi?! Pensei que nem era preciso perguntar isto.

- Falámos…

- Oh Tatiana, conta-me lá.

- Está bem. Disse-lhe que gostava dele e ela disse que já sentia algo por mim há algum tempo.

- Ah, que lindo.

- Calma, decidimos continuar amigos mas se o sentimento crescer talvez possamos ter algo.

- Também acho que é a melhor solução, apesar de tu gostares mesmo dele.

- É muito bom, só de saber que ele também sente alguma coisa por mim.

- Ainda bem que estás feliz, prima.

- Obrigada Margarida.

Os rapazes vieram-nos chamar para irmos todos jogar voleibol. Era o meu desporto favorito, amava a forma como a bola subia tão alto com um toquezinho de nada. Lá fomos todos para a rede, que eu não sabia que existia, e jogámos de forma amigável. Eu estava um pouco cansada e cheia de calor, então saltei para dentro da piscina e todos vieram atrás. Estava eu no canto da piscina quando o Rodrigo aparece e me beija. Assim ficámos e quando estava a abraça-lo, vi que a Tatiana e o Diogo estavam abraçados e… 

única foto de jeito que arranjei.

Desculpem a demora, a sério que peço muitas desculpas. Prometo que em breve, muito breve, vão ler a décima terceira parte! Gosto muito de vocês, seguidores lindos!